Estávamos a entrar numa área escura
No subsolo, acima não havia
Ninguém. Era a iluminação uma pura,
Rústica ferrugem sangüínea. Via
Ali o vil, coisa viva ali sofria.
Era penetrar a furna da morte,
A imaginação já se fazia fria
E ouvida, ai de mim e da minha sorte!
O que o fez não sei, mas, não, não se explica
Porque é então que depois eu achei na cerca
Cada corpo sem suas formas distintas,
Presos em membranas, verticais macas,
Constituindo uma cadavérica
Incubação de endoparasitas.
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