Largas passadas e grandes bocados
Num globo caindo à beira do penhasco
Que desce ao mar donde tem decolado
O pteranodonte em caça ao pescado
Imprimiram no chão já muito mudado
A erosão, a corrosão, os carrascos
O edifício por ser fossilizado
Em sonho a nunca ser alcançado
Porque se estica a perna mais do que
Se cabe, se come mais que o que aqui
Se sabe, que carece, e sê esperto
Pára, olha, escuta – então ampara!
Não precisa descuidar da mentira
Só correr e comer do jeito certo
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