As imagens turvas vão condensando
E o branco devagar apodrecendo
Aos poucos decai o vermelho em amarelo
Verde, azul, violeta, caramelo
Parecendo a cor da minha íris, frio,
Quente, vapor, flutuações e calafrios
Acinzentando, se descolorando
Meu corpo e meus olhos se dissolvendo
Até o ponto em que eu mesmo vou turvando
Fumegando em espirais, assim brotando
Da pele em gêiseres, se distendendo
A mostrar que as costas desaparecem
Em ritmo descendente, revelando
A desintegração dos que adormecem...
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