É assim a treva que me ronda
Arrasta-se feito lama
Uma negra palidez, uma
Criatura escura pálida
Com pseudópodes aponta
Mais um passo, e outra pessoa
Mais uma vítima na ponta
Da presa, seu rugido soa
Cá estou, refugiado, aqui
Sobre uma lâmpada em que
A brancura por mim criada
Não passa de mais uma cela
Cujos vãos lembram janelas
Através das quais se observa a destruição da raça privilegiada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário