quinta-feira, 9 de outubro de 2008

ESTRANHO

O ouro decai, e os raios de sol vem
É estranho, é esquisito, tô dizendo
É como se o eco da radiação
Imprimisse bem, bem, bem sutilmente
O calor na paisagem. E, a vendo,
Sinto-me numa área da mente
Cujas memórias são gravadas em
Fotos antigas, sem datação-
Amareladas, amareladas!
É estranho, é esquisito, meesmo!
Tô respirando o pó do tempo
Presente, pó de madeira, de ouro,
Mas pra raspar o ouro não tivemos
Tempo, salpicar o solo mouro
E ver as estrelas oxidadas
Pelo laranja sendo ofuscadas
Laranja do céu no horizonte
Porque estou aqui olhando já faz duas horas

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