Há um turbilhão sobre a cama
Em que meu espírito deita
Para descansar deste dia
Sentado nesta cadeira
É o som de uma cachoeira
E revoadas, debandadas
Tendo uma folha inteira
Ainda a ser preenchida
A poesia clama e declama
Mas minha alma está cansada
Já se extinguiu a minha chama
Acordo do entressonho
Como a tarde está calada!
Deus, que descanso medonho...
Um comentário:
linda, renato.
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