sexta-feira, 28 de novembro de 2008

DNASE

Fazer... – Sangue
Branco
Tinta
Sol
Terra
Forma
Fôrma

Desça, ascenda ao trono das nações
Não tema dúvidas ou intimações
Assegurai-se de não macular
Se por acaso te profanem o lar
Estes todos viventes, as plebes

A teus pés gritam
Nos escarnecem
Os mantedores
Milhões em sinergia, se apetecem
Ignorantes e destruidores
Alento e afago, na dor se agitam

Analgésico...
Nos dêem... Nos dêem!
Alento... Onde?
Ratos são tudo
Querem que os comamos? O que pedem!
Uivos, rosnados é o que se entende,
Indaga-se, pois nós tendo estado
A nos dirigir a vós, lógico,

Não tendo sequer léxico para
Acompanhar o rugido vosso
Daí se tira que não nos ampara
A voz do vosso consolo, posso

Eu utilizar esses argumentos
Indaga-se: que está acontecendo?

Viu agora com olhos graves, pesados
Este caminho seco na pele
Deveras, entretanto, dos fardos
E dos castigos, fértil na carne

A verdade, vede a verdade...
Sede a si mesmo
Pois a vida e seus meios
Estão desnudos para ti
E sangue...
Dissabores...
Desilusões...
Restam...
Desintegrados
Como na hora da morte
Os pensamentos
Se reintegram
À sinapse
Da
Realidade...

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