Destruidoras ondas espiralam impetuosas,
Junto ao chilrear dos ventos bramindo nefastas!
Erguem as trombas d’água sibilando furiosas
E imponentes sobre a cruel torrente que arrasta!
A escura cor do mórbido azul pelágico
Encobre a superfície hostil com horrenda tinta,
Que negra reluz por sob o manto célico
Da turbulenta, aterradora tormenta!
A borrasca fustiga a areia que a ventania
Vergasta, o tornado flagela os penedos,
Flagela as fragas que fazem à praia companhia!
A natureza ruge, desgasta o rochedo,
O estraga, lima, fere, no frêmito o arranha,
Choca a desentranhar de si o agressivo medo!
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