sexta-feira, 11 de julho de 2008

FILHO DO VAZIO

Filho deserdado e sem genitor,
Órfão do vazio...
Deformado do nada frio,
Sem qualquer calor.

Sem qualquer resquício do gerador.
Chega a ser alívio consolador
O decreto de morte expedido
Para o motor que tem expelido

Todo o combustível
Sem nenhum pudor,
Plano infalível!

Pois Agora acabou!
Será a vida isso,
E ninguém me falou?

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